Um evento como a Virada Cultural de Belo Horizonte é muito mais que um evento popular de arte e cultura. É business e articulação social ao mesmo tempo. Uma fórmula bem-sucedida de promover o empreendedorismo da cidade, impulsionar a economia e mobilizar a população em temas que vão da saúde à promoção da civilidade. E tem tudo a ver com a natureza do Instituto Periférico.
Alinhado à estratégia do Pacto Global da Organização das Nações Unidas para atingimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o Instituto Periférico pauta sua atuação na promoção da diversidade cultural, no fomento da indústria criativa e no desenvolvimento humano. Por isso, para nós, é importante realizar a 5ª edição da Virada Cultural, uma intensa ocupação cultural e artística da cidade, em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte, nos dias 20 e 21 de julho.
O evento, com 24 horas ininterruptas de programação democrática, 2.837 artistas e 447 atrações gratuitas em 25 espaços diferentes, abrange diversos públicos e áreas da cultura, como música, dança, circo, cinema, teatro, programação infantil, stand up, artes visuais, literatura, fotografia, cinema, vídeo, arquitetura, moda, design, esporte de rua, arte digital, animação, games, gastronomia, cultura popular, arte urbana e performances. E vai além com atividades paralelas, mas de grande relevância popular como o Espaço Petfriendly e iniciativas educativas compõem ampla e variada grade de opções.
Para completar, durante todo o evento, serão veiculadas mensagens de conscientização sobre produção e consumo responsáveis. A expectativa é que 500 mil pessoas sejam impactadas diretamente com uma experiência intensa de compartilhamento e ocupação do hipercentro, uma região no centro de Belo Horizonte, atrelada ao convívio com diferentes culturas, estilos, credos e tribos.
Nesse ponto, precisamos fazer um contraponto ao início do artigo. Nem tudo é business. O gratificante na atuação sociocultural é uma oportunidade de promoção do crescimento sustentável e da cidadania, influenciando e engajando diversos públicos nessa missão. Assim como em outros diversos projetos e eventos que já realizou, o Instituto Periférico utiliza-se da cultura e do entretenimento como ferramentas para atuar em alinhamento com políticas públicas que favoreçam a ampliação do acesso e valorizam a diversidade.
Gabriela Santoro, presidente do Instituto Periférico.
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