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Mais de 45 mil pessoas celebram a diversidade dos quadrinhos em festival temático de Belo Horizonte

A 12ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ BH) confirmou, mais uma vez, sua relevância como o maior festival de quadrinhos da América Latina. Realizado de 22 a 26 de maio no Minascentro, o evento gratuito reuniu cerca de 45 mil visitantes em cinco dias de intensa programação dedicada à arte sequencial em suas múltiplas formas e expressões.

Mais de 400 artistas de diversas partes do Brasil e do mundo participaram do festival, que contou com 266 mesas na tradicional Feira de Quadrinistas e 16 estandes com editoras e coletivos. Durante o evento, foram realizadas 21 mesas de debate, 94 sessões de autógrafos, oficinas, master classes, exposições, apresentações musicais, sessões de filmes e ações voltadas ao público infantil e estudantil.


A abertura oficial reuniu cerca de 200 pessoas no Auditório Ziraldo e contou com falas da secretária municipal de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras, da diretora-presidente do Instituto Periférico, Gabriela Santoro, do secretário municipal de Educação, Bruno Barral, e da representante da Cemig, Hannah Drummond. A curadoria do evento também esteve presente, representada pelos quadrinistas Amma Cardoso e Lucas Ed., que destacou a importância de homenagear artistas vivos como Alves (MG) e Ana Luiza Koehler (RS), além de lembrar nomes já consagrados como Ziraldo e Paulo Caruso.


De acordo com Gabriela Santoro, diretora-presidente do Instituto Periférico, “organizar o FIQ é, ao mesmo tempo, um privilégio e uma grande responsabilidade. O festival é um espaço de encontro, formação e valorização da diversidade artística e cultural que pulsa nos quadrinhos. Nosso compromisso é garantir que o FIQ seja cada vez mais acessível, inclusivo e representativo — um lugar onde todas as vozes possam se expressar e encontrar reconhecimento. O sucesso desta edição é fruto de uma construção coletiva que une artistas, público, instituições e equipe técnica em torno do desejo comum de fortalecer a arte sequencial como linguagem, profissão e forma de transformação social.”


Para a secretária Eliane Parreiras, “presenciar a movimentação de mais de 45 mil pessoas de todas as idades, raças, gêneros, classes sociais, pelo Minascentro, confirma, mais uma vez, a importância de manter o festival como parte essencial da política pública de cultura do município”.

Entre os destaques da programação estiveram mesas com autores indígenas, como Célia Tupinambá, e sessões que conectaram os quadrinhos a outras linguagens, como a música e o rap, com a participação do rapper Rashid. Também chamaram a atenção a instalação do Quarto do Menino Maluquinho, exposições visuais, e as oficinas com práticas de ilustração ao vivo.


A acessibilidade também foi prioridade: com equipe especializada, cadeiras de rodas, intérpretes de Libras, visitas guiadas com audiodescrição e uma oficina ministrada pela quadrinista cega Sue Nascimento, o festival buscou garantir inclusão plena para públicos diversos.


Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Periférico, 92,5% dos participantes recomendam o evento e 95% pretendem retornar nas próximas edições. O FIQ recebeu nota média de 9,4 (em uma escala de 1 a 10) e teve um impacto econômico relevante: o gasto médio por visitante foi de R$330,76, e a estimativa é de que editoras e quadrinistas tenham movimentado mais de R$2 milhões em vendas.


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