Em sua quarta edição, o Circuito Urbano de Arte - CURA está ocupando a região da Lagoinha com arte, cultura e, principalmente, pessoas. Para quem não conhece Belo Horizonte, esta é uma região da cidade que tem vários espaços degradados. O Instituto Periférico é um dos apoiadores do festival, que começou na quinta-feira (05/9) e se estende até o próximo domingo (15/9).
Muita gente acha que o legado do CURA são apenas as empenas e grafites enormes em prédios, antes descoloridos e sem vivacidade. É muito mais. Dão um novo significado a lugares que estavam marginalizados do olhar das pessoas. Viram cartão-postal.
Se a arte preenche de cor, a sustentabilidade e a mobilidade energizam a cidade. Nesta edição, se juntou ao CURA, também com o apoio do Periférico, o coletivo de bicicletas AmBHulantes.
O AmBHulantes promove cortejos e eventos na cidade com um duplo objetivo: estimular a circulação ativa e sustentável das pessoas e o reconhecimento de áreas pouco frequentadas da cidade. Mas que ninguém pense que é só um passeio ciclístico: painéis solares alimentam uma verdadeira estação de som instalada em uma bicicleta, transformando qualquer espaço em festa. Movido a pedaladas, mais ecológicos que food trucks tradicionais, as bikes fazem girar liquidificadores e outros equipamentos para oferecer comida e bebida aos cicloativistas. E aos seus convidados, claro.
Essa ressignificação dos espaços urbanos tem tudo a ver com a nossa missão institucional. Belo Horizonte, como qualquer metrópole, tem áreas degradadas e carentes que vão sendo deixadas de lado. Enfeiam, são esquecidas.
Mostrar que a arte, a cultura, a sustentabilidade e o mobilidade podem devolvê-las às pessoas, de forma racional e sustentável, é uma das nossas razões de existir. Então, vem com a gente e com o movimento AmBHulantes, participar da CURA e redescobrir uma Belo Horizonte cheia de cor, energia e arte.
